RESUMO
A Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais, criou no seu site, uma página com uma listagem de links para as diversas orientações, protocolos e diretrizes nacionais e internacionais de assistência ao RN cuja mãe tem suspeita ou infecção por Covid-19.
Assuntos
Relações Mãe-Filho , Recém-Nascido , Betacoronavirus , Pneumonia Viral , Infecções por CoronavirusRESUMO
O objetivo é descrever a freqüência de utilização de corticosteróide antenatal e a evolução clínica dos recém-nascidos pré-termo. Estudo observacional prospectivo tipo coorte de todos os neonatos com idade gestacional entre 23 e 34 semanas nacidos na Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais entre agosto e dezembro de 2001. Os prontuários médicos foram revistos, as mães entrevistadas e os pré-termos acompanhados. A análise dos dados foi realizada com o teste do qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney, ANOVA e regressão logística múltipla, com nível de significância de 5%.
Assuntos
Recém-Nascido , Corticosteroides/análise , Receptores de Esteroides/análise , TranscortinaRESUMO
Objetivos: avaliar o uso de corticosteróide antenatal (CA) nas mães e as suas repercussões nas condições de nascimento das crianças nascidas pré-termo nas oito unidades neonatais universitárias da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais. Métodos: estudo observacional do tipo coorte prospectivo. Foram avaliadas 463 gestantes com idade gestacional (IG) entre 23 e 34 semanas e seus 514 recém-nascidos no período de 1 de agosto a 31 de dezembro de 2001. Os dados foram obtidos por entrevista materna, análise de prontuário e acompanhamento dos recém-nascidos, e analisados pelos testes do qui-quadrado, Mann-Whitney, ANOVA e regressão logística múltipla, com nível de significância de 0,05. Resultados: 60,1 por cento (282/463) das gestantes (variação de 12,5 a 87,3 por cento entre as unidades) receberam ao menos uma dose de CA. A freqüência do uso de CA foi diretamente associada ao número de consultas de pré-natal, hipertensão materna e uso antenatal de tocolíticos. Quando as gestantes foram tratadas, os RN apresentaram maior peso de nascimento (1379±421 vs 1244±543 g), idade gestacional mais avançada (30,9±2,0 vs 29,5±3,5 semanas), melhores valores do escore e Apgar no 1º e 5º minuto e menor freqüência de forma independente, as condições de nascimento. Conclusões: o uso de CA, na maioria dos centros, foi feito em freqüência abaixo da desejada e em metade das vezes de forma inadequada. O tratamento foi mais aplicado a mães com melhor acompanhamento durante o pré-natal e foi associado com melhores condições de nascimento.